quinta-feira, 26 de julho de 2012

O POLEGAR DIREITO


Alegro-me grandemente no Senhor, porque finalmente vocês renovaram o seu interesse por mim. De fato, vocês já se interessavam, mas não tinham oportunidade para demonstrá-lo.
Filipenses 4:10, NVI
 Você alguma vez já se sentiu estressada, com prazos fatais para cumprir, fazendo várias coisas ao mesmo tempo no emprego, em casa e na igreja; planejando férias e cuidando de enfermos? Bem, isso é exatamente o que constitui a maior parte do meu dia típico. Eu acabava de voltar do trabalho, entrei na garagem, peguei minhas coisas no carro e me apressei para fechar a porta quando, de repente, pensei: Vou trancar as chaves dentro do carro! Para evitar isso, apressadamente estendi a mão para interceptar a porta. A porta do carro bateu no meu polegar. Ui! Rapidamente, tirei o dedo e o coloquei na boca, para proporcionar um pouco de alívio. Meu corpo todo se sentiu entorpecido.

Entrei em casa e coloquei o polegar sob água corrente fria, até me sentir melhor. A essa altura, a unha estava azul-arroxeada e preto-avermelhada, pelo acúmulo de sangue coagulado. A unha ficou desse jeito por vários meses – até começar a separar-se da carne e da parte de baixo do lado esquerdo do polegar. Além do desconforto, da sensibilidade e da feiura, o problema envolvia uma unha meio solta que se prendia em tudo.

Eu não conseguia pentear direito o cabelo, calçar as meias, fazer tarefas domésticas nem escrever. Enquanto eu trabalhava, partículas de pó se alojavam entre a unha velha e a nova. Decidi cobrir a unha com um curativo adesivo para diminuir o desconforto e a aparência feia, bem como aumentar a higiene do dedo. Foi inútil. O constante contato com a água e a unha nova querendo empurrar a velha impossibilitaram manter a cobertura mesmo por uma hora.

O polegar direito é muito importante para fazer muitas coisas; por fim, deixei o polegar livre, e, gradualmente, a unha velha morreu e caiu. Uma unha nova, vibrante, sadia e rosada a substituiu. Não vi a unha nova crescer, mas ela cresceu. Da mesma forma, o Espírito Santo continua trabalhando em nós, aperfeiçoando-nos, renovando-nos. Assim como a unha velha e incômoda deu lugar à unha nova, é possível libertar-nos daquele pequeno pecado que nos assedia e nos separa do corpo de Cristo. Você também pode se manter plenamente conectada, se lançar sobre Ele todos os seus cuidados.

Pauline A. Dwyer-Kerr
 

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