terça-feira, 31 de janeiro de 2012

RESILIÊNCIA - Abençoada Inimizade

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Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar. Gênesis 3:15


A jornada da vida está repleta de surpresas. Um jovem, com o mundo aos seus pés, joga tudo fora e destrói a vida. Após 20 anos de amor e companheirismo ao buscar construir um lar e estabelecer uma família, um cônjuge abandona tudo e foge com outra pessoa.


Mas há também o outro lado. Existem crianças que aparentemente têm tudo contra si, crianças que nasceram em lares destruídos e defeituosos, crianças cujos pais são alcoólatras, crianças sem alguém próximo que tenha ao menos completado o ensino médio, crianças condenadas à morte prematura por causa das drogas, do conflito entre gangues ou do abuso, mas que de alguma forma sobrevivem, quebram o ciclo, prosseguem quem sabe nos estudos e contribuem para o bem da sociedade, que fica impressionada ao saber de suas origens.


Não estamos sozinhos na batalha desta vida. Se estivéssemos sozinhos, todos nós, a despeito das condições em que fomos criados, seríamos marionetes do diabo. Seríamos movidos para lá e para cá, presos aos cordéis em suas mãos. A queda no Jardim do Éden inclinou de forma irresistível a nossa natureza ao pecado. É muito mais fácil mentir do que falar a verdade, odiar do que amar, trair do que ser fiel.


Mas não estamos sozinhos. Deus não nos deixou no poço que nós mesmos cavamos. Ele pôs inimizade entre a serpente e nós. Não temos que obedecer à ordem de Satanás. Podemos buscar a Deus.


O que é essa inimizade, essa oposição contra o mal, que corre contra a nossa natureza? É a graça.


“É a graça que Cristo implanta na alma que cria no homem a inimizade contra Satanás. Sem esta graça que converte, e este poder renovador, o homem continuaria cativo de Satanás, como servo sempre pronto a executar-lhe as ordens. Mas o novo princípio na alma cria o conflito onde até então houvera paz. O poder que Cristo comunica habilita o homem a resistir ao tirano e usurpador. Quem quer que se ache a aborrecer o pecado em lugar de o amar, que resista a essas paixões que têm dominado interiormente e as vença, evidencia a operação de um princípio inteiramente de cima” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 506).


Obrigado, querido Deus, por essa abençoada inimizade!

Autor:  Willian Jonhsson – Meditações Matinais - 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

CONSULTÓRIO DE FAMÍLIA - PESSIMISMO - 4 BLOCOS

PARTICIPAÇÃO DO PSICÓLOGO JOEL POLA NO PROGRAMA CONSULTÓRIO DE FAMÍLIA, QUE FOI AO AR AO VIVO NO DIA 21.01.2012, O PROGRAMA É APRESENTADO POR DARLEIDE ALVES, PELA TV NOVO TEMPO SKY CANAL 14

BLOCO 1
 

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BLOCO 4

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Psicologia e Teologia – (Mente, Caráter e Personalidade – White, E. G. - CPB)

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*FONTE: livro - Mente, Caráter e Personalidade – White, E. G. -Casa Publicadora Brasileira Pág. 781- 783

Encontrado nas Santas Escrituras

Os verdadeiros princípios da psicologia encontram-se nas Escrituras Sagradas. O homem não reconhece quanto ele mesmo vale. Ele age de acordo com seu inconverso temperamento do caráter, porque não olha para Jesus, o Autor e Consumador de sua fé. Aquele que vai ter com Jesus, aquele que nEle crê e faz dEle seu exemplo, reconhece o sentido das palavras: "A todos quantos O receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus." João 1:12.
Mas quando ele assume seu lugar aos pés de Jesus, ele é habilitado a ver espelhado em sua própria, ímpia e pecaminosa vida as terríveis profundezas da depravação nas quais pode cair o coração humano inconverso. Ele apanha um vislumbre do puro caráter dAquele que é sem pecado, um vislumbre da perfeição que é dada ao pecador arrependido e converso. Vestindo as brilhantes vestes do caráter do Redentor, ele se assenta com Cristo nos lugares celestiais. Manuscrito 121, 1902.

Deus Conhece Exatamente a Operação da Mente Humana

O Senhor Deus é exato e infalível em Seu entendimento. Ele compreende a operação da mente humana, os ativos princípios dos agentes humanos que formou, justamente como são influenciados pelos objetos que se lhes apresentam e de que modo eles agem sob qualquer tentação que lhes possa sobrevir, e em qualquer circunstância em que sejam colocados.

"Porque os caminhos do homem estão perante os olhos do Senhor, e Ele considera todas as suas veredas." Prov. 5:21. "Os olhos do Senhor estão em todo lugar." Prov. 15:3. "Ele perscruta até as extremidades da Terra." Jó 28:24. "O Senhor esquadrinha todos os corações e penetra todos os desígnios do pensamento." I Crôn. 28:9. Ele conhece as coisas que nos vêm à mente, cada uma delas. "Não há criatura que não seja manifesta na Sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos dAquele a quem temos de prestar contas." Heb. 4:13. Carta 18, 1895.

Misteriosas Atuações da Mente Humana

Não considerarão os homens como Deus olha as criaturas por Ele criadas? Ele formou a mente do homem. Nós não temos um pensamento nobre que não proceda dEle. Ele conhece todas as misteriosas atuações da mente humana, pois não foi Deus que a criou? Deus vê que o pecado desonrou e degradou o homem, mas Ele o olha com piedade e compaixão, pois vê que Satanás o tem em seu poder. Manuscrito 56, 1899.
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A Religião Traz Paz e Felicidade

As impressões deixadas na mente têm levado a considerar a religião prejudicial à saúde. Isto é errôneo e não deve ser cultivado. A religião pura traz paz, felicidade, contentamento. A piedade é proveitosa para esta vida e a vida por vir. Carta 1b, 1873.

Sentar-se aos Pés de Jesus

Cristo deve misturar-Se a todos os nossos pensamentos, sentimentos e afeições. Ele precisa ser exemplificado nos mínimos detalhes do serviço diário na obra que Ele nos deu a fazer. Quando, em lugar de apoiar-nos no entendimento humano ou de nos conformarmos com as máximas do mundo, nos sentamos aos pés de Jesus, bebendo sofregamente Suas palavras, aprendendo dEle e dizendo: "Senhor, que queres que faça?" nossa independência natural, nossa confiança em nós mesmos, nossa forte obstinação, transformar-se-ão num espírito infantil, submisso, dócil. Se mantivermos a devida relação com Deus, reconheceremos a autoridade de Cristo para dirigir-nos, e Seu direito a nossa incondicional obediência. Nossa Alta Vocação (Meditações Matinais, 1962), pág. 97.

Ciência da Verdadeira Piedade ou Ciência da Filosofia Mental

Ele não nos deu nenhuma luz adicional para tomar o lugar de Sua Palavra. Esta luz destina-se a encaminhar as mentes confusas a Sua Palavra, que, se comida e digerida, é como o sangue vital da alma. Então se verão as boas obras como luz brilhando nas trevas.
Se, enquanto estudavas a ciência da filosofia mental, tivesses estudado diligentemente a ciência da verdadeira piedade, tua experiência seria bem diferente do que é. Por que te volveste das puras correntes do Líbano para beber as escuras águas da planície - o engano das invenções humanas? O coração carece de um poder que só se encontra na Palavra de Deus. Esse poder é o pão da vida, que, comendo dele, o homem viverá para sempre. Não deve ele meramente provar ocasionalmente do pão que desce do Céu. Deve viver das palavras que são espírito e vida para o recebedor. O sincero tomar posse da verdade, o apropriar-se pessoalmente das palavras de Cristo, opera uma transformação no caráter. Carta 130, 1901.

O Espírito Santo Preenche a Mente Purificada

Necessitamos estar continuamente a encher a mente de Cristo, e esvaziando-a do egoísmo e do pecado. ... Com igual segurança, à medida que esvaziardes a mente da vaidade e frivolidade, o vácuo será preenchido por aquilo que Deus está esperando para dar-vos - Seu Espírito Santo. Então, do bom tesouro do coração tirareis coisas boas, preciosas gemas de pensamento, e outros apanharão as palavras. ... Vossos pensamentos e afeições permanecerão em Cristo, e refletireis em outros o que irradiou sobre vós do Sol da Justiça. Nossa Alta Vocação (Meditações Matinais, 1962), pág. 113.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

O Afeto , o Fator Mais Importante na Formação de uma Criança – (Deus Cuida)

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Lancem sobre Ele toda a sua ansiedade, porque Ele tem cuidado de vocês. 1 Pedro 5:7

No século 13, Frederick II, imperador do Sacro Império Romano, realizou uma experiência para descobrir que espécie de linguagem as crianças desenvolveriam se fadadas ao silêncio desde os primeiros anos de vida. Ele selecionou alguns bebês recém-nascidos e ordenou que ninguém falasse com eles. Apesar de ter escolhido responsáveis para amamentar e banhar os bebês, proibiu-os estritamente de cantar ou falar com as crianças. Mas a experiência fracassou – todos os bebês morreram!

Uma “criança selvagem” encontrada na Califórnia, Estados Unidos, respondeu à pergunta levantada por Frederick II. Genie, apelido que recebeu dos assistentes sociais a fim de zelar por sua privacidade, era uma menina de 13 anos de idade que foi mantida isolada num pequeno quarto e desde a infância nunca ouvira uma palavra sequer por parte dos pais.

O pai de Genie aparentemente odiava crianças. Desde os 20 meses de idade até 12 anos mais tarde, ocasião em que foi descoberta, Genie viveu praticamente em total isolamento. Nua, presa por uma armadura confeccionada pelo pai, era obrigada a ficar sentada num vaso sanitário dia após dia. À noite, o pai a colocava numa espécie de camisa de força e a enjaulava num berço com laterais de malha metálica. Se fizesse qualquer barulho, era espancada. Ele nunca falou com ela.

Genie foi descoberta em novembro de 1970, ocasião em que a mãe a levou para a assistência social. Era uma adolescente em estado deplorável, deformada, descontrolada, antissocial, subnutrida. Não era capaz de se manter em pé. Não conseguia ficar ereta. Não sabia mastigar. Pesava somente 27 quilos. E não sabia falar, apenas choramingar.

O fato de Genie ter sobrevivido é inacreditável. Ao longo dos anos de reabilitação, ela aprendeu a se comunicar de forma confusa. Embora aparentemente tenha nascido uma criança normal, o resultado do teste de QI foi de apenas 38 em 1971, e de 74 em 1977. Por ter-lhe sido negada a oportunidade de desenvolver-se, certas partes do seu cérebro nunca funcionarão como deveriam.

Todos nós fomos criados para receber carinho. Não importa a idade, fomos feitos para amar e ser amados. Se não tivermos alguém que se importe conosco, a vida se torna um grande sofrimento sem fim. A boa notícia é que Jesus colocou-nos sob o cuidado de Deus! Ele Se importa imensamente conosco. Tudo o que sabemos sobre compaixão, bondade e amor é tão somente uma pálida sombra do cuidado infinito de Deus. Foi isso que Jesus ensinou e viveu.

Autor: William Johnsson – Meditações Matinais – 19/01/2012

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Instituição do Casamento Enfrenta "Crise" nos EUA


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Em 2010, apenas 51% dos adultos norte-americanos estavam casados, aponta pesquisa

Entenda a diferença entre casamento e união estável 
Competição premia fotos de casamento mais originais 
Pela primeira vez em que se tem notícia, o número de norte-americanos não casados está prestes a superar o número de casados, segundo pesquisas recentes. Será que se trata de um divisor de águas? À primeira vista, parece que, assim como em muitos países ocidentais, a instituição matrimonial está em declínio nos EUA.

Em 1960, 72% de todos os adultos norte-americanos eram casados; em 2010, apenas 51% deles eram casados, de acordo com uma pesquisa do Centro Pew.

"Acho que estamos vendo o matrimônio se tornar menos central no curso de nossa vida e (na forma como) moldamos nossas crianças", observa Bradford Wilcox, diretor de um programa de estudos do casamento e professor de sociologia na Universidade da Virgínia.

Norte-americanos certamente estão esperando mais para se casar - a média de idade para o primeiro casamento está em seu nível mais alto historicamente, em 26,5 anos para mulheres e 28,7 para homens - ou escolhendo apenas conviver, viver sós ou não se casar após um divórcio.

A colunista de comportamento Amy Dickinson, do jornal Chicago Tribune, acredita que a agilização legal de divórcios consensuais e leis mais rígidas de pensão alimentícia são duas das razões por trás da perda de popularidade do casamento nos Estados Unidos.

"Você não precisa mais estar casado com alguém para obter apoio financeiro, e acho que isso tem um grande impacto em casais com filhos e que, vinte anos atrás, precisavam se casar para estabelecer legitimidade e só então ter estabilidade financeira."

Em algumas comunidades, pais solteiros se tornaram norma e não mais exceção, diz ela, alegando que americanos ficaram mais confortáveis com a ideia de lares "não tradicionais".

Resistindo à pressão

O país também tem a maior taxa de divórcios do mundo - algo que, sem dúvida, abala a confiança de muitos jovens na instituição matrimonial.

A americana Rhyan Romaine e seu parceiro, Seth, estão juntos há seis anos, mas resistem à pressão de amigos e parentes para que se casem.

"Seth vem de uma família de divorciados, e vejo como isso afetou sua vida", afirma Rhyan. "Ele diz que sequer pensará em casamento até que estejamos juntos há dez anos. Eu disse que, enquanto estivermos felizes, ficaremos juntos."

"Acho que também tenho esse medo, ainda que meus pais permaneçam casados", continua ela. "(O casamento) é assustador, tendo visto tantos amigos que se casaram logo depois da escola e que agora, com 30 e poucos anos, estão de volta à paquera."

Mas Rhyan acredita que ainda há "muita pressão" sobre jovens mulheres para que se casem nos EUA, país em que o casamento idealizado e de conto de fadas continua sendo difundido pelas comédias românticas de Hollywood e por reality shows.

"Casamento é uma boa ideia"

Em contrapartida, segundo dados do Centro Pew, o casamento ainda mantém sua popularidade entre grupos mais educados.

A pesquisa do instituto aponta que quase dois terços (64%) dos adultos americanos com diploma universitário são casados, comparados com apenas 47% dos adultos que têm apenas diploma colegial. Trata-se de um forte contraste com 1960, quando os grupos mais e menos educados tinham taxas semelhantes de casados.

"Houve uma percepção, entre americanos diplomados, de que o casamento é uma boa ideia, mesmo que você não goste de falar isso em público", argumenta Bradford Wilcox.

"Em temas como aborto ou assuntos de interesse global, os americanos com educação superior em geral são mais progressistas. Mas, quando o assunto é a sua própria vida e a de sua família, nossa percepção é de que eles pensam em casamento e são mais convencionais quanto à vida familiar."

Wilcox, que pesquisou o impacto da recessão econômica sobre as uniões nos EUA, preocupa-se com o fato de o casamento estar "murchando" entre os grupos com renda média e baixa, algo que pode ter um efeito desastroso na economia e na sociedade americanas.

"Acho que estamos indo em direção a um modelo latino clássico, em que os mais poderosos e privilegiados têm famílias fortes e estáveis, com acesso a uma boa renda e ativos. E quem não está (nessa camada social) fica pior e pior (a cada dia)."

Casamento e prosperidade

A família tradicional e nuclear ainda é tida como um ideal na política e na sociedade dos EUA, certamente mais do que em outras democracias ocidentais. Para Wilcox, a instituição matrimonial tem sido chave para a prosperidade do país nos últimos anos.

O pesquisador acredita que o declínio do casamento está relacionando à brusca queda do poder aquisitivo e das possibilidades de emprego para norte-americanos não diplomados, que não têm recursos suficientes para se casar. Com isso, deixam seus filhos "duplamente em desvantagem": sem estabilidade familiar ou financeira.

Mas talvez ainda seja prematuro escrever o obituário do casamento nos EUA.

O declínio de 5% no número de novos casamentos no país entre 2009 e 2010, revelado pelo Centro Pew, pode estar relacionado apenas a fatores econômicos de curto prazo.

Considerando que uma festa de casamento comum custa em torno de US$ 20 mil, muitos casais têm optado por um noivado mais longo, que lhes permita economizar mais dinheiro, aponta Kyle Brown, da Associação de Noivas Americanas, órgão que representa um mercado multibilionário.

Mas, acrescenta Brown, integrantes de sua associação notaram um crescimento na demanda por planejamento de casamentos nos últimos três meses. "Acredito que veremos um aumento no número de festas entre 2012 e 2013", aposta ele. "É puramente uma questão econômica."

Fonte: Provedor Uol. – 11/01/2012